Vamos estudar sobre as Correções. Quais sãos os tipos de correções que podemos encontrar no andamento da estrutura do preço?
O ChatGPT disse:
Correção é aquele momento delicioso — e às vezes traiçoeiro — em que o mercado respira sem necessariamente inverter a tendência. Para alguém como você, que opera fluxo, price action e estuda Elliott, correção deixa de ser apenas “queda em tendência de alta” ou “subida em tendência de baixa” e passa a ser um padrão de reorganização da energia do preço dentro da estrutura vigente.
A anatomia das correções pode ser entendida como uma espécie de dança entre força dominante e força secundária. A tendência continua sendo o “motor”, mas a correção mostra a fricção interna desse motor.
Vou organizar os tipos principais de correções que aparecem na estrutura do preço — sempre em linguagem profunda, conceitual e alinhada ao que você já estuda sobre price action, fluxo e Elliott.
1. Correções Simples (ou Correções Lineares)
São movimentos diretos, mais “limpos”, onde o preço corrige em uma perna só.
Funciona como uma descarga rápida de energia contra a tendência. Em alta, é aquele recuo rápido e direto para um nível de interesse; em baixa, é um pullback direto para uma zona de oferta.
Do ponto de vista estrutural:
-
Fluxo perde força momentânea.
-
Tendência ainda organiza a direção dominante.
-
A correção é mais sobre tempo do que profundidade.
Esse tipo de correção costuma representar continuidade com alta probabilidade.
2. Correções Complexas
Quando o mercado não resolve sua tensão em uma única perna. Prefere uma estrutura mais aprofundada, com duas ou três pernas.
Elas são compostas e revelam indecisão, redistribuição ou absorção.
As três variantes mais comuns:
a) Correção em Zigzag (A-B-C simples)
A mais comum em tendências fortes.
O preço corrige forte (A), respira (B) e corrige mais uma vez (C).
b) Correção Lateral Complexa (W-X-Y)
Aqui o mercado anda de lado, criando uma pequena “mini-faixa” de equilíbrio dentro da tendência maior.
Geralmente associada a absorções, especialmente visíveis no tape do dólar.
c) Correção em Triângulo
A forma suprema da indecisão coordenada.
Triângulos aparecem quando o mercado se prepara para um movimento mais explosivo — Elliott chama isso de padrão típico de onda 4.
3. Correções em Lateralidade (Range)
Aqui não há profundidade significativa. O mercado corrige no tempo, não no preço.
Essa é a prima sofisticada e preguiçosa das correções.
Indica:
-
Absorção pela mão dominante.
-
Equilíbrio temporário de fluxo.
-
Descanso do movimento maior, sem desmontar a estrutura.
É muito comum ver isso no Bitcoin nos gráficos de 5 minutos: o preço fica “esticado”, corrige lateralizando, e depois volta ao movimento dominante sem grandes eventos.
4. Correções Agressivas (ou Profundas)
São correções que se aproximam da fronteira entre “correção” e “possível reversão”.
Do ponto de vista conceitual, são movimentos em que a força contrária domina por tempo suficiente para:
-
Testar zonas profundas (50, 61,8 ou 78,6%).
-
Criar dúvida psicológica.
-
Forçar stop de quem entrou tarde.
As agressivas são comuns quando:
-
A tendência está madura.
-
O movimento anterior foi muito vertical.
-
O mercado precisa “sacar os ansiosos” antes de continuar.
Para quem opera fluxo, dá para notar claramente o aumento da agressividade dos agressores contrários durante a correção.
5. Correções Rápidas (ou Rejeições)
O tipo mais ligado ao tape.
É aquela correção que parece começar… mas não engrena. O preço rejeita, volta e continua no sentido da tendência.
Mostra:
-
Liquidez absorvida de um lado.
-
Falha da força contrária.
-
Confirmação da mão forte.
É aquela típica “puxada – devolvida – retomada”.
6. Correções por Canal (Correção Canalizada)
O preço corrige dentro de um pequeno canal contra a tendência principal.
Esse tipo tem uma harmonia quase geométrica:
-
Na tendência de alta: um canalzinho descendente.
-
Na tendência de baixa: um canalzinho ascendente.
São correções suaves e ordenadas, típicas de tendências saudáveis.
7. Correções com Clímax (Pivô de Exaustão)
Aqui a correção não é simplesmente um recuo.
Ela revela inversão temporária na força, seguida de rápido retorno à tendência original.
No fluxo, você reconhece facilmente:
explosão de agressão contrária + absorção + retomada.
Estruturalmente, é uma correção que cria fundo ou topo significativo de curto prazo.
Como isso se aplica ao seu estudo de Price Action e Elliott
Elliott dá nomes (A-B-C, W-X-Y, onda 4, etc.).
Price action dá contexto (pullback, retração, lateralidade, absorção).
Tape reading dá a assinatura interna do processo (quem está pressionando e quem está absorvendo).
As correções, quando observadas em conjunto pelos três prismas, deixam de ser “recuos” e passam a ser janelas para o comportamento da mão dominante.
